3/29/2016

Zé Kovács, exageradamente apaixonado por aviação!

Com uma trajetória profissional inspiradora, ele é engenheiro mecânico, graduado pelo Empire Hungria Collegeof Budapest, membro honorário da Câmara dos Engenheiros da Hungria, membro da Academia Nacional da Engenharia (ANE), piloto de ensaio, atuou no Instituto de Pesquisas Tecnológicas (IPT), no Centro Técnico Aeroespacial (CTA), foi diretor técnico da Indústria Aeronáutica Neiva, trabalhou por 19 anos na Embraer e , antes de mais nada, Joseph Kovács é mestre projetista e construtor de aeronaves. Nascido em 19 de março de 1926, Kovács József Gábor tornou-se, ao longo dos seus 90 anos de idade, uma verdadeira lenda viva da indústria aeronáutica mundial. Hoje é chamado carinhosamente por apenas Zé Kovács e continua trabalhando como consultor técnico na empresa NOVAER. Como prêmio pela sua trajetória, foi elevado ao grau de Comendador da Aeronáutica no dia 23 de outubro de 2014, dia do Aviador e da Força Aérea Brasileira, data que é significativa para a aeronáutica brasileira, pois faz uma alusão ao primeiro voo de Santos Dumont com o 14 BIS.

Foto: Zé Kovács mostrando o título de Comendador da Aeronáutica
Fonte: 
http://www.novaer.ind.br/news.html
Durante nossas pesquisas, nos deparamos com fatos e depoimentos a seu respeito muito significativos, e seria “chover no molhado” se contássemos sua trajetória detalhadamente aos amantes, apaixonados e aficionados, ou não, por aviação sobre o desenvolvimento de seus aviões acrobáticos, principalmente desde o K55, passando pelo T25 Universal, até o sucesso do T27 Tucano. Claro que seus feitos aeronáuticos nos dão muito orgulho, seu passado fez história mas, é o presente, que nos motiva tentar descrever sua paixão pela aviação e seu prazer pelo trabalho. 


Joseph Kovács é do tempo que projetar era uma arte do manuseio da prancheta, da caneta nanquim e do papel de seda. É do tempo que insistir e persistir eram as únicas opções de sucesso, tanto é verdade que ele mesmo disse que “malhou em ferro frio durante 17 anos para poder fazer o T27 Tucano... Isso não é orgulho, é paixão por voar”! 

Como diria Mário Sérgio Cortella: “a vida é muito curta para ser pequena”. Então, através do seu jeito único, simples, humilde, feliz e apaixonado, Zé Kovács vai escrevendo seu nome na história e vai fazendo sua vida se agingantar a cada dia. Muito mais que um tapinha nas costas ou sorrisos amarelados de parabenização de falsos líderes, ele saúda toda a equipe, desde o cargo mais inferior ao mais alto escalão, entregando sua venerada barba. Isso mesmo, ele permite que todos façam um pouco a sua barba. É como se ele, na condição de verdadeiro líder, entregasse simbolicamente um prêmio a cada integrante da equipe. Isso tornou-se uma tradição a partir do início de 1979, quando apostou com engenheiro Domingos Regino, líder da fabricação e montagem, que conseguiriam fazer o T27 Tucano voar em 19 de agosto de 1980.

Foto: Zé Kovács entregando sua barba a equipe NOVAER
Fonte: 
http://www.novaer.ind.br/news.html
E talvez seja essa a chave para o seu sucesso e longevidade: enquanto para muitos, “trabalho dá trabalho”, a ele, o “trabalho dá paixão”.

Grande abraço,

Eduardo Caetano.

3/21/2016

Victor Mendes, o violeiro da cidade grande!

Foto: Victor Mendes, criança, aprendendo violão
Fonte: Acervo de Victor Mendes
Talvez ninguém imagine que no bairro mais sofisticado de São José dos Campos cresceu uma das promessas da música caipira do nosso país... O músico Victor Santos Mendes, retrata a rápida transformação da nossa cidade. Nascido em 09 de novembro de 1987, no bairro Vila Ema, mudou-se com sua família para um dos primeiros prédios do bairro do Jardim Aquárius, quando ali as ruas ainda não eram asfaltadas. Ele se lembra de andar muito de bicicleta, fazer “guerra de mamona” e fazer fogueiras de São João com os amigos onde hoje estão grandes edifícios. 

Quem é do ramo da música sabe que existe uma relação afetuosa entre o instrumentista e seu instrumento, existe uma relação química entre os dois onde o instrumentista, de forma natural, aprende e compreende a linguagem do seu instrumento musical. E isso aconteceu com Victor Mendes, ao pedir emprestada a viola caipira de um amigo que havia ganhado de seu irmão anos antes da formação do Trio José, grupo no qual é integrante atualmente. Apesar de ter nascido para música na banda de rock chamada Ethama, foi o encontro com a viola que permitiu a ele conhecer o Brasil, as pessoas, suas histórias, grandes amigos e parceiros como é o caso de Paulo Nunes e Saulo Alves.

O Trio José já foi quarteto, já foi dupla, hoje em dia varia as suas formações, mantendo sempre o mesmo nome e lançou, no final de 2014, seu primeiro disco, chamado “Puisia”, que é um trabalho feito a partir de onze poemas do Seu Juca da Angélica, poeta de Lagoa Formosa, Minas Gerais. Durante a gravação deste disco, Victor Mendes teve muitos problemas para reaprender a cantar. Como usava a voz para trabalhar no Museu do Futebol, em São Paulo e depois ia ao estúdio gravar, por inexperiência e por uma auto cobrança excessiva, o resultado foi o pior: não conseguia mais cantar! Foi um período de dores de garganta, gripes, etc, mas retomou as aulas de canto e, com muita dedicação e até fonoterapia, aprendeu a usar melhor a voz. 

Tendo como inspiração a música caipira e motivado por seus pais, namorada e família, vai trilhando um caminho musicalmente original, assim como seu ídolo, Milton Nascimento, conseguindo criar uma música particular, universal, sem rótulos e sem amarras.

Segundo ele mesmo diz “foi aqui em São José dos Campos que criou raízes, fez amigos, aprendeu a tocar. Mesmo morando em São Paulo, tem uma ligação muito forte com a cidade. A viola caipira fez enxergar nossa cidade de outra maneira, não apenas como uma cidade industrial, mas como uma cidade que guarda uma herança caipira, uma cultura popular muito forte e que está viva nas pessoas. E São José dos Campos é terra de violeiro e a proximidade com a Serra da Mantiqueira, os tropeiros, a orquestra de viola caipira criada aqui pelo Braz da Viola colaboraram para isso se manter vivo.”
Foto: Victor Mendes, adulto, tocando viola
Fonte: Lia Bernini Vieira

E no trecho da música de sua autoria "Meu canto é saudade", Victor Mendes nos deixa um recado: “Queria que meus verso andasse pelos caminho, consolando os infelizes, dando pão aos probrezinho...!”

Então, meu amigo Victor,  seja feliz e continue nos presenteando com sua música e seu repertório! 

Obrigado por acreditar no Pode Cornettah e por nos permitir dividir um pouco da sua história!

Grande abraço, 

Eduardo Caetano


Fonte de pesquisa:

3/12/2016

Olha o que vem por aí!!!

Bom dia gente bonita!!!

Olha o que vem por aí!!! Isso está ficando bom... hehehe


Victor Mendes, músico fascinado pela viola caipira!
Fonte: Lia Bernini Vieira
Chico Abelha, apaixonado pela cultura popular
Fonte: Acervo de Chico Abelha

Rososana Selicani, paratleta de São José dos Campos
Fonte: Acervo de Rosana Selicani

Daniel Pedrosa, Engenheiro e escritor
Fonte: Acervo de Daniel Pedrosa

3/11/2016

Carlos Abranches, um fomentador de boas atitudes!

Bom dia "Cornetteiros",


Hoje a missão não é nada fácil: escrever uma boa história sobre um dos mais conceituados comunicadores da nossa região. Estamos habituados a vê-lo na bancada dos telejornais da Rede Vanguarda mas, Carlos Augusto Abranches, também é professor, palestrante, filósofo, músico, apresentador, psicanalista e escritor. E, se para ele, é marcante quando fica frente à frente com pessoas anônimas que o ajuda a realizar grandes reportagens, para mim, é fascinante poder escrever um pouco sobre sua trajetória sendo eu, mais um anônimo, no entanto, um anônimo a quem ele concedeu confiança e credibilidade.

Não haveria melhor dia para seu nascimento, Dia do Repórter, 16 de fevereiro. Natural de Juiz de Fora (MG), veio para São José dos Campos, em fevereiro de 1995, à convite da Rede Globo Vale do Paraíba e está trabalhando na Rede Vanguarda há 21 anos.

Foto: Carlos Abranches apresenta seu novo livro ‘A casa que mora em mim'. 
Fonte: Marcelo Caltabiano

Com uma formação acadêmica de dar inveja a qualquer um - Filosofia (UFJF), Comunicação (UFJF), Música (Violão clássico pelo Conservatório de Minas Gerais), MBA em Recursos Humanos, MBA em Gestão de Negócios e Psicanálise – e atuando em diversas áreas da comunicação, Carlos Abranches, tem na essência do seu trabalho, trazer boas notícias aos telespectadores, amenizando um pouco a dureza de existir de cada um. Através de cada programa, cada entrevista, cada escolha de tema, ele renova seus convites pessoais para que pensemos num futuro melhor para nossos filhos e nossa comunidade. 

Por admirar algumas pessoas mas também por já ter vivido o suficiente para se desiludir de expectativas exageradas de tantas outras, busca no Espiritismo, na sua família, nos seus três filhos, superar-se todos os dias, renovando suas lutas, reafirmando seus valores e suas convicções. Assumiu seus desafios pessoais e profissionais com fé, coragem, dedicação e comprometimento desde que chegou a São José dos Campos e, hoje, sente-se plenamente integrado à dinâmica de vida da nossa cidade e em toda nossa região. 

Foto: Carlos Abranches participando da Ciranda de Poesia
Fonte: 
http://www.ovale.com.br

Em meados do século passado o escritor suíço Denis de Rougemont dizia: "A decadência de uma sociedade começa quando o homem pergunta a si próprio: 'O que irá acontecer?' em vez de inquirir: 'O que posso fazer?'" e, respondendo a esta pergunta, Abranches desacredita na decadência da nossa sociedade e quer prosseguir, principalmente, com seu trabalho de jornalista com o objetivo principal de incentivar boas atitudes em um número cada vez maior de pessoas. Além disso, deseja aprofundar suas atividades como psicanalista, pois tem uma clínica e sua relação com pacientes, que o procuram para melhorar seu conforto emocional diante dos desafios da vida, vem aumentando gradativamente.

Portanto, sintamo-nos honrados e escolhidos por termos em nosso meio um fomentador de boas ideias e de boas atitudes.

No mais, obrigado Abranches, pela oportunidade e pela atenção dada ao Pode Cornettah!

Grande Abraço,

Eduardo Caetano


Fonte de pesquisa:

3/09/2016

Mulheres... Mulheres na Educação.

Olá prezados leitores!!!


Vamos “Cornettar”!!!

Estive pensando ao longo do dia se deveria, ou não, escrever algo sobre as mulheres... Estava preocupado com as postagens que estão na fila de espera... quando recebi, via celular, uma foto que me fez ter a certeza que tenho que escrever sobre elas sim!!! A foto em questão trás com ela não somente a imagem de uma professora, uma mãe com suas filhas, mas trás consigo um pouco da história da educação de nossa cidade...

Clarissa de Souza Muniz Barreto é a típica mulher brasileira... batalhadora... guerreira... mãe... esposa... professora de educação infantil... professora de dança... participante assídua da pastoral familiar da igreja católica... Acorda todos os dias às cinco horas da manhã para dar conta de suas três filhas... enfim... Sua história veio mesmo em boa hora, até mesmo porque completará 37 anos idade no próximo dia 12. É impressionante, mas labuta diária não consegue lhe tirar do rosto o belo sorriso com covinha. Já foi "Preta", já foi “Pretel”, sempre será “Tetel”... e, há 18 anos, a trajetória de vida da então Professora Clarissa, está inserida na história do Instituto São José.

Foto: Clarissa com suas filhas durante a comemoração dos 90 anos do Instituto São José
Fonte: Acervo de Clarissa

Coincidentemente, hoje, dia 8 de março, o Instituo São José completa 90 anos de existência em nossa cidade. Para contar toda sua história seriam necessárias muitas postagens, no entanto, devemos respeito a instituição e, é nossa obrigação, ao menos citar o que ela tem de tão especial. O Instituto tem, em sua essência, os ensinamentos de Dom Bosco e Madre Mazzarello “cuja pedagogia fundamenta-se nos valores cristãos e nos três pilares que constituem o estilo salesiano de educar: razão, religião e amor educativo, incorporando ao mesmo tempo uma moderna metodologia científica de ensino continuamente aprimorada e desenvolvida pela Rede Salesiana de Escolas”. 

No Instituto São José as atividades, as disciplinas, os ensinamentos vão muito além da teoria, elas ultrapassam os limites da salas de aulas. É notório em cada evento, por mais simples que seja, o engajamento dos alunos, pais, professores e colaboradores. Se transformam realmente numa grande família Salesiana e, apesar dos inúmeros desafios, vão conquistando seu objetivo maior, que é: Educar seus alunos para vida, para vida em sociedade, para vida cristã.

Foto: Fachada Instituto São José
Fonte: http://www.institutosaojose.org.br

E assim agradecemos, na pessoa da Clarissa, as mulheres que, de alguma forma, contribuem para o desenvolvimento da nossa cidade através da educação.

Grande Abraço,

Eduardo Caetano


Fonte de pesquisa: